domingo, 14 de março de 2010
Sou Transmontana,Sou Mulher
Num encontro entre fotojornalismo e antropologia, captaram-se alguns retratos de mulheres transmontanas que vivem, trabalham e constroem o mundo (rural).
Imagens, sons e textos dão-lhes rosto e voz.
Como nasceu a ideia deste projecto?
Ao iniciar o seu estágio na Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, Lucía Burbano, fotojornalista catalã, propôs-se a descobrir as mulheres transmontanas através da fotografia.
Para que o resultado final fosse além do olhar de um estranho que retrata as cenas pelas quais passa na rua, procurou-se introduzir uma perspectiva antropológica, que levou ao convite de Teresa Nóvoa para participar no projecto.
A recém-formada equipa partiu então ao encontro das mulheres das aldeias dos concelhos de Vimioso e Miranda do Douro, dando início ao trabalho de campo que viria a durar cerca de cinco meses.
Travou conhecimento com dezenas de mulheres que abriram as portas das suas casas e das suas vidas, contando os seus percursos, partilhando as suas intimidades e ensinando os seus saberes. Esta proximidade mostrou realidades que despertaram a reflexão sobre o lugar diverso da mulher na esfera rural: não o da marginalização, raras vezes o da desigualdade, com frequência o do esquecimento; um lugar presente, valorizado, para o futuro.
A exposição "Sou transmontana, sou mulher: Retratos", pretende assim dar rosto e voz a estas mulheres que vivem, trabalham e constroem o mundo (rural), através das suas imagens e das suas palavras.
Fotografia: Lucía Burbano
Textos e investigação: Teresa Nóvoa
Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Etiquetas
- 1º Replublica Portuguesa (1)
- Arte Nova (1)
- História (1)
- Modúlo 4 (4)
- SURREALISMO (1)
Sem comentários:
Enviar um comentário